quinta-feira, 27 de setembro de 2018

E você, vai votar em quem ou textos óbvios demais para o contexto atual

Quando pensamos no cotidiano que queremos ter, logo vem à mente, particularmente numa cidade como o Rio, a palavra segurança pública. Seja para pensar nossas visões de mundo, seja para assuntos aparentemente tão corriqueiros quanto a eleição, por exemplo. E aí não posso deixar de pensar que há uma configuração de visões de mundo distintas, não necessariamente representadas por um ou outro candidato, mas por aquilo que acreditamos ser o caminho do bem comum. Porque é disto que se trata no final de contas, não é mesmo? De pensar de que forma todos podemos viver e trabalhar e amar em um mesmo espaço, coletivo por definição. Ouvimos falar que A ou B tem visões do pais, ou da cidade e nos conforta pensar que este ou aquele dará a resposta para nossos anseios. Quando se trata justamente do contrário: de pensar de que maneira podemos atuar coletivamente e como nossas escolhas podem determinar a vida dos demais. Esqueçam os impostos, ou a “ameaça do socialismo”, pelo menos momentaneamente. Vamos falar de pessoas. E seu direito à existência e garantias fundamentais. Não só porque é certo, mas porque é óbvio, dentro da nossa organização social, que tenhamos TODOS o direito ao espaço onde vivemos, a existir em plenitude. Para isso, há que se cuidar para que as demandas de cada um sejam atendidas. Porque essa é a função da forma como escolhemos viver, como sociedade. Precisamos cuidar uns dos outros. Não, não se trata de um slogan da campanha do prefeito em exercício. Se vivemos em sociedade a perspectiva de que uns possam viver e outros não é surreal, bizarra, ou, no mínimo, desonesta. Afinal, política não se trata somente de partidos, mas da organização do coletivo. Então pensem: saiam do espaço confortável do EU e pensem. Minhas escolhas cotidianas (candidatos, partidos, sindicatos, associações, escolas, clubes, bandeiras, imagens, discursos, etc.) envolvem pensar o coletivo, o amigo ao lado, inclusive aqueles com os quais eu não quero conviver? Se sim, calo-me. Caso não, reflitam se, pelo o medo inerente à vida nas grandes cidades acreditamos na ideia de que governar é ter somente um braço forte para controlar as efervescências sociais? Ou se a ideia que temos de social, ou seja, todo mundo junto, convivendo (uma vez que não vivemos isolados em montanhas, embora algumas pessoas bem que tentem) passa por uma ESCUTA ATENTA das diferentes demandas de uma cidade, para sim, construir um Estado para TODOS? E pensando nisso, fica a pergunta: seu candidato tem ouvido as demandas de TODOS os cidadãos? E você, o que tem feito para garantir que todos sejam ouvidos no projeto de poder dele? Não se trata da sua família somente, ou do seu modo de vida, mas de todos os modos de vida, considerando que devemos respeitar a todos igualmente e sem restrições ou discriminação(Não é disso que trata o artigo da Constituição ? https://www.jusbrasil.com.br/…/inciso-xli-do-artigo-5-da-co…). Não se trata apenas de conter uma ameaça, qualquer que seja ela, os ETs ou os comunistas, mas de garantir a existência ampla geral e irrestrita. Afinal, vivemos ou não em SOCIedade?

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